20 destinos incríveis para aproveitar o Carnaval!
Se você quer fugir do agito do Carnaval, confira 20 destinos incríveis em cada estado indicados pela Revista Galileu. Os roteiros te proporcionaram muita aventura na estrada, paisagens belíssimas, comidas típicas deliciosas e culturas diferentes para conhecer.
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1 – ILHA DO ALGODOAL (PA)
O mais belo conjunto de praias do Pará está nessa ilha tranquila de pescadores que fica pertinho de Belém, a um ônibus e/ou barco de distância. Praias de areias brancas e finas, coqueiros, dunas, cajueiros e currais-de-pesca compõem os cartões postais de Algodoal. Carros e motos são proibidos, por isso os principais meios de transporte na ilha de 19km² são bicicleta, barco e carroça. Caminhadas pelo mangue levam às praias semi-desertas, que também podem ser alcançadas de barco.
2 – JALAPÃO (TO)
A natureza foi generosa com o Jalapão: cachoeiras cristalinas, piscinas naturais de cor turquesa, dunas alaranjadas cortadas por rios, chapadões impressionantes e o capim dourado brilhando sob o sol como se fosse ouro. A região ainda é pouco explorada pelo turismo brasileiro, em grande parte por causa da dificuldade de acesso. Mas, não há nada que um carro 4×4, um bom guia local e muita disposição para a aventura não resolva.
3 – ALCÂNTARA (MA)
Essa era uma das cidades mais ricas do Maranhão nos séculos XVIII e XIX. Vestígios do suntuoso passado de Alcântara são encontrados em sobrados coloniais cobertos de azulejos portugueses, ruínas de igrejas, palacetes e um dos únicos pelourinhos ainda conservados no Brasil, que não nos deixa esquecer o trabalho dos escravos. A maioria dos visitantes vai de São Luís para Alcântara em bate-e-volta. Ficar na cidade tem suas recompensas, como visitar as praias e mangues da região, observar o céu estrelado à noite e tomar café da manhã com um doce típico feito com coco, farinha de trigo, açúcar e cravo, herança portuguesa típica da cidade.
4 – PARQUE NACIONAL SERRA DA CAPIVARA (PI)
120 mil hectares de cânions, grutas, bioma da caatinga, formações geológicas únicas e pinturas de 29 mil anos atrás compõem o parque, a 530km de Teresina. Além dos registros humanos pré-históricos, foram encontradas ossadas de mastodontes, tigres-dentes-de-sabre, preguiças gigantes de seis metros e outras espécies extintas há milênios – muitas delas podem ser visitadas na Fundação do Homem Americano, um bom jeito de começar o passeio pela Serra da Capivara.
5 – DELTA DO PARNAÍBA – PIAUÍ E MARANHÃO
Mais de 70 ilhas fluviais pontuadas por mangues, dunas e espelhos d’água recebem o rio que divide Piauí e Maranhão um pouco antes do mar abraçá-lo. Para quem quiser contemplar o espetáculo, um passeio de lancha e uma visita aos vilarejos locais são boas pedidas. Esse lugar paradisíaco faz parte da “Rota das Emoções”, um roteiro turístico que também envolve os Lençóis Maranhenses e Jericoacoara, criado pelo governo como forma de valorizar o turismo da região. Se você tiver sorte durante o passeio, pode se deparar com diversos animais silvestres, como tartarugas, jacarés e macacos.
6 – SÃO MIGUEL DO GOSTOSO (RN)
O que esperar de um lugar que tem gostoso até no nome? Bem perto de Natal, a pouco mais de cem quilômetros, a vila de pescadores faz questão de manter o clima pacato que despertou o interesse dos turistas. Dizem que o melhor de São Miguel do Gostoso são os gostosenses: eles têm fama de serem extremamente amáveis e hospitaleiros. Desde as praias mais centrais, como a da Xepa, até as mais distantes onde se chega via buggy, como Galinhos, todas são maravilhosas e quase desertas. Por ventar muito na região, a Ponta do Santo Cristo é considerada a melhor praia do Brasil para a prática de esportes de vela como o kite e o windsurf.
7 – FOZ DO RIO SÃO FRANCISCO (AL)
Da nascente na verdejante Serra da Canastra, em Minas Gerais, até a foz em Sergipe, o Velho Chico percorre quase três mil quilômetros. No meio do caminho, ele provê o sustento de muita gente no árido sertão nordestino. Nem é preciso dizer que vale a pena explorá-lo o quanto for possível. Suas águas se encontram com o mar em um ponto a 130 quilômetros do pequeno vilarejo de Piaçabuçu, de onde é possível pegar barcos até lá.
8 – CARNEIROS (PE)
Ideal para quem quer relaxar, se rodear de paisagens inesquecíveis e esquecer do mundo. O único perigo é que as águas azuis, calmas e quentes do mar da região, a praia repleta de coqueiros e as casinhas históricas podem fazer com que o visitante se apaixone pelo rústico vilarejo e não queira mais voltar para a cidade. A capela de São Benedito é um dos cartões postais de Carneiros – pequena e charmosa, fica bem na beira do mar, na areia. Um dos passeios de barco mais procurados é o da paradisíaca Ilha do Coqueiro Solitário.
9 – ARQUIPÉLAGO DE ABROLHOS (BA)
Não é à toa que a região foi a primeira a receber o título de Parque Nacional Marinho e, portanto, a se tornar uma unidade de conservação: as cinco ilhas que integram o parque abrigam a maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul. O arquipélago acessível por barcos fica a cerca de 70 quilômetros de Caravelas, município do litoral sul da Bahia, e contém uma grande variedade de recifes de corais, que atraem os mais diversos organismos da fauna marinha. Por isso o mergulho é um dos principais atrativos de Abrolhos, sem contar, é claro, os passeios de barco em alto mar para a observação de baleias Jubarte – elas aparecem por ali todos os anos entre os meses de julho e novembro.
10 – NOBRES (MT)
Grutas inexploradas, cachoeiras, balneários e água em inacreditáveis tons de azul e verde recebem os visitantes da paradisíaca cidade de 15 mil habitantes. O destaque é a Serra do Tombador, que esconde uma infinidade de paisagens de encher os olhos, muitas delas inexploradas. A região tem grande valor histórico para os índios bacairis e ainda é possível encontrar reservas dessa tribo por lá.
11 – PARQUE NACIONAL DE TERRA RONCA (GO)
Também chamado de Rota das Cavernas, esse é um dos maiores complexos espeleológicos do mundo. São mais de 200 cavernas secas e 60 cavernas “molhadas”, que são trespassadas por rios. O nome do parque se deve ao rugido dos rios que atravessam as cavernas e das cachoeiras que despencam em seu interior. É possível praticar rapel dentro de algumas das grutas e é preciso contratar um guia para os passeios – não vá se perder em uma das cavernas com quilômetros e quilômetros de extensão. Além das cavernas, a região também tem diversas cachoeiras e rios a céu aberto que valem a pena visitar.
12 – PANTANAL (MS)
A maior área alagável do planeta muda completamente de paisagem nas épocas de cheia (outubro a março) e vazante. Durante a cheia, rios e lagoas se transformam em um só “mar” que pode ser explorado de barco ou a cavalo – a principal atividade turística é a pesca esportiva. De abril a setembro, as chuvas diminuem, os rios voltam a correr em seu curso e abrem-se praias de areia branca. Durante esse período, as lagoas ficam cheias de animais se alimentando. É possível observar animais selvagens de perto, alguns deles ameaçados de extinção como onça-pintada, cervo-do-pantanal, tamanduá bandeira e arara azul.
13 – ROTA DOS QUILOMBOS, VALE DO JEQUITINHONHA (MG)
O tour pelas comunidades quilombolas do Vale do Jequitinhonha, uma das regiões com indicadores sociais mais baixos do país, mostra um lado que os números não conseguem: cultura rica e povo orgulhoso de seu passado e sua história. A rota passa pelas cidades de Berilo, Chapada do Norte e Minas Novas, além de comunidades rurais entre elas. Quem participa da rota é guiado por membros das comunidades e pode escolher dormir em pousada em uma das cidades ou no campo, na casa de uma família. Destacam-se o artesanato típico da região e as danças e músicas com forte sincretismo religioso, como o congado, marujada e cantigas de roda. Outro chamariz são as delícias gastronômicas servidas nas casas da comunidade, acompanhadas de prosa e café como manda a tradição mineira. Bolos, doces, biscoitos, além de galinha caipira, feijão tropeiro com feijão-de-corda, molho de mamão verde com carne de sol, entre outros pratos, quase tudo feito com ingredientes do quintal.
14 – ITAÚNAS (ES)
Dunas de areia amarela que escondem lagoas de água fresca, praias selvagens e forró atraem muitos jovens de todos os estados brasileiros. O vilarejo de Itaúnas fica a norte do Espirito Santo, quase na fronteira com a Bahia, cercado pelo Parque Nacional de Itaúnas e de difícil acesso por uma estrada de terra a partir de Conceição da Barra. Passeios de buggy pelas dunas e de caiaque ou canoa pelo Rio Itaúnas são atrações diurnas, enquanto as noites são tomadas por muito forró-pé-de-serra no vilarejo, especialmente no Bar Forró e no Buraco do Tatu. Quem não sai à noite consegue aproveitar a praia vazia pela manhã, já que a maioria das pessoas dançou até o sol raiar e não tem disposição para atravessar as dunas antes do meio dia.
15 – PRAIA DE GRUMARI (RJ)
Há quem não goste de praia e quem se incomode apenas com o tumulto. Grumari é feita para o segundo caso: silenciosa, limpa e bela, dá para chegar à praia secreta do Rio de Janeiro de ônibus urbano, mesmo que a viagem demore um pouquinho. Próxima de Prainha, Grumari faz parte de uma reserva ambiental importante da região da Barra da Tijuca. Não é à toa que atrai muitos surfistas, apaixonados pelas ondas que se formam nessa água cristalina. É um lugar perfeito para ter contato com a natureza – e fugir da correria turística de tantas praias cariocas.
16 – PETAR – PARQUE ESTADUAL TURÍSTICO DO ALTO RIBEIRA (SP)
A 320 quilômetros de São Paulo, o parque reúne trilhas, cachoeiras e a maior porção preservada de Mata Atlântica do Brasil. A grande atração do PETAR são suas mais de 350 cavernas – uma das maiores concentrações do mundo. Entre as doze abertas para visitação com guias turísticos, uma das mais lindas é a de Santana. Com seus salões milenares, cheios de estalactites e estalagmites, ela deixaria qualquer anão de O Senhor dos Anéis de boca aberta. Já a Caverna Casa de Pedra tem o maior pórtico do mundo – são cerca de 215 metros de altura.
17 – ESTRADA REAL (MG-RJ-SP)
Com mais de 1.630km de extensão, a rota da Estrada Real aproveita caminhos antigos que iam do litoral do Rio de Janeiro para o interior de Minas Gerais, indo de Diamantina, onde havia uma mina de diamantes, passando por Ouro Preto, que foi capital de Minas Gerais até o século XIX e terminando em Paraty pelo Caminho Velho ou no Rio de Janeiro pelo Caminho Novo. A Estrada Real é na verdade composta de quatro caminhos diferentes, que passam por cidades históricas, inúmeras cachoeiras, trechos de mata atlântica e cerrado, sítios arqueológicos, praias, além de atrações gastronômicas como queijo de minas, doces de leite e de frutas, pão de queijo (todo cidade em Minas tem o seu “melhor pão de queijo do Brasil”, é preciso provar todos), cachaça, café e pratos fartos preparados com ingredientes regionais, como ora-pro-nobis e taioba.
18 – CÂNION GUARTELÁ (PR)
O rio Iapó, no Paraná, escavou um cânion 100% brasileiro através da escarpa que divide os dois planaltos do estado. O cânion é o sexto maior do mundo em extensão, e, segundo os locais, o único com vegetação nativa. O vale de 400 metros, repleto de tamanduás, tatus, e lobos-guará, oferece rafting e rapel para quem estiver com a coragem. Um dos pontos altos é a Cachoeira da Ponte de Pedra, com cerca de 200 metros de altura. Pinturas rupestres feitas por indígenas nas pedras ajudam a tornar o passeio ainda mais interessante.
19 – BARRA VELHA (SC)
O balneário com aspecto de vila de pescadores tem várias praias e cerca de 20 quilômetros de orla — as preferidas dos surfistas são a do Tabuleiro e a do Sol. Já a praia do Grant foi um antigo refúgio de piratas. Uma lagoa de 10 km serve como raia natural para a prática de esportes náuticos. Os menos atléticos aproveitam as praias, a pesca esportiva ou o ar puro proporcionado pelo Parque Natural Municipal Caminho do Peabirú, área de preservação com 269 espécies. Cerca de 80 mil turistas visitam a região a cada ano (principalmente em setembro, quando ocorre a tradicional Festa do Pirão).
20 – SÃO MIGUEL DAS MISSÕES (RS)
Patrimônio mundial da UNESCO desde 1983, as ruínas da pequena cidade gaúcha mexem com a gente. Inevitavelmente, vagar pelo que restou das paredes do grandioso templo católico nos faz refletir sobre o passado. Construída no final do século 17 por jesuítas, a então chamada redução de São Miguel Arcanjo foi a mais próspera da região dos Setes Povos das Missões. Lá, guaranis e jesuítas conviveram por quase um século. Todos os dias, um emocionante espetáculo de luz e som é realizado nas ruínas e reconta a história do que se passou ali. Além do sítio arqueológico, vale conhecer o Museu das Missões e a aldeia indígena Tekoa Koenjú.
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